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BRASÍLIA – AGÊNCIA CONGRESSO – O Congresso Nacional esta tão parado – mesmo as eleiçções sendo municipais – que se o presidente da Republica vier a falecer, o Parlamento só dará posse ao vice depois das eleições.

Nada que aconteça hoje no país pode fazer Câmara e Senado voltarem a funcionar. A preocupação com a sobrevivência política dos 513 deputados e 81 senadores é prioridade absoluta.

Isso se aplica ao momento de tragédia que o país enfrenta devido as queimadas que se espalham pelo Brasil, inclusive Brasília, onde não chove há mais de 150 dias.

O fogo pode esperar

A Câmara só deve se debruçar sobre propostas contra queimadas depois das eleições. O governo cogitou pedir regime de urgência e parlamentares foram mobilizados para tentar dar celeridade à questão ainda nesta semana, mas fracassou.

O primeiro é o fato de o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), estar fora do país. O parlamentar embarcou pra Nova York, onde acompanha a Assembleia da ONU. Lá não tem fumaça.

O segundo é que os parlamentares não demonstraram disposição para abandonar as campanhas eleitorais faltando duas semanas para o pleito.

Entre as iniciativas que poderiam ser votadas, estão projetos que buscam aumentar as penalidades para crimes ambientais.

Também estão sobre a Mesa Diretora da Câmara, aguardando apreciação, a medida provisória 1258/24, que prevê um crédito extra de R$ 514 milhões para o combate a incêndios na Amazônia.

E projetos que propõe valorizar e regulamentar as atividades dos brigadistas florestais e que cobram ações para proteger a saúde da população. Tudo pode esperar.

Com informações da CNN

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