BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – A marca fúnebre de meio milhão de mortos por covid-19 no Brasil foi comentada por diversos políticos em manifestações publicadas nas redes sociais neste sábado.

Em geral, as declarações lamentam as mortes e responsabilizam o governo Jair Bolsonaro pela marca trágica alcançada até as 14h deste sábado:  500.022 óbitos.

Provável adversário de Bolsonaro nas urnas em 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou a palavra “genocídio” e ressaltou que o País já foi referência mundial em vacinação.

Ao todo, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa, cerca de 12% da população apenas recebeu as duas doses contra o novo coronavírus.

O governador do Maranhão, Flávio Dino (Sem partido), tuitou que decretou luto oficial de três dias no Estado em face da enorme tragédia representada por 500.000 mortes por coronavírus no Brasil.

“Todas as vidas são sagradas e o mal não pode ser banalizado. Minha solidariedade às famílias brasileiras”, escreveu.

O apresentador Luciano Huck lamentou o negacionismo e disse que “dava pra ser diferente” ao comentar “a maior tragédia sanitária, social, educacional e política do país” em cem anos.

O ex-presidente da Câmara e deputado federal Rodrigo Maia (RJ) destacou que o Brasil acumulou 100 mil novas mortes por covid-19 em 50 dias e criticou o obscurantismo do governo federal.

“O Brasil atinge a trágica marca de 500 mil mortes. Um número que poderia ser bem menor se o presidente Bolsonaro tivesse defendido a vacina e não o obscurantismo desde o início”.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) escreveu pedindo vacinas: “milhões de brasileiros choram a perda de seus avós, pais, filhos para a covid-19. Nosso mais profundo pesar às famílias enlutadas”.

Já o presidente do Conselho Nacional de Saúde, Fernando Pigatto, publicou um vídeo onde responsabiliza o governo  Bolsonaro pelas mortes. “Chegamos a mais uma triste marca de vidas perdidas. Culpa de um governo genocida”, afirmou Pigatto.

O governador Renato Casagrande (PSB) se manifestou nas redes sociais sobre o trágico número de 500 mil mortes. Disse que solidariza a todas as famílias das vítimas e pediu para que a vacinação avance no país.

Renato Casagrande

“500 mil vítimas da COVID-19, no Brasil. O luto se impõe desde a primeira morte por tratar-se de doença evitável. Nossa solidariedade a todas as famílias e nosso desejo de que a imunização avance para libertar o mundo da vulnerabilidade da doença.”
Com informações da Agência Estado