BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – A história das Olimpíadas da Era Moderna ganhou, ontem, um episódio inédito. Diante de 320 mil pessoas nas ruas e de bilhões de espectadores pela TV e internet, a capital francesa fez um espetáculo gigantesco, de luzes e cores, com o Rio Sena e a Torre Eiffel como protagonistas.

A mais ambiciosa abertura das Olimpíadas na história superou inúmeras dificuldades logísticas, ameaças terroristas e até a sabotagem do sistema ferroviário do país horas antes de seu início.

Um espetáculo reiteradamente desconstruído, em que a tradicional sequência “festa, desfile de atletas, hino e discurso”, espécie de receita de bolo de muitas Olimpíadas, foi completamente desfigurada.

Palavras como aborto foram não apenas citadas, mas repetidas. A uma lista de mulheres foram rendidas homenagens. Uma canção cantada em linguagem de sinais ocupou parte importante do momento de apoteose.

Não um homem ou uma mulher acenderam a pira olímpica, alçada por um balão da belle époque, mas um casal de atletas, juntos, ao mesmo tempo: o judoca Teddy Riner e a ex-atleta Marie-José Perec.

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Um momento para o qual não faltarão franceses para construir uma mensagem de que o esporte precisa ser universal: a chama chegou a eles pelas mãos de Charles Coste, o mais velho medalhista olímpico francês vivo, precedidos por atletas olímpicos e paralímpicos.

Antes, a tocha passou pelas mãos de astros franceses, como Zinédine Zidane, e estrelas olímpicas internacionais, como Rafael Nadal, Serena Williams, Nadia Comaneci e Carl Lewis.

O show culminou com o fogo olímpico aceso num balão que voa sobre a Cidade Luz. Música, teatro, moda, malabarismo, cinema… Paris inovou e surpreendeu o mundo. Que comecem os Jogos!

(Com agencias)

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