É muita tecnologia. A tecnologia por trás das criptomoedas se chama blockchain, uma rede de computadores própria e criptografada, ou seja, bastante protegida. É nesse banco de dados totalmente virtual que são registradas as transações entre os participantes da rede.
Descentralização. A ideia é que as criptomoedas não tenham uma única central de transações, como um banco. Em vez disso, todas as informações são registradas no blockchain, que na prática é em uma grande rede interconectada, formada por milhões de usuários. A lógica é que as movimentações podem ser vistas coletivamente, e assim fica mais difícil que uma única empresa ou pessoa tente fraudar o sistema.
Fama. As criptomoedas ficaram famosas nos últimos anos principalmente pela alta volatilidade do bitcoin. Essa moeda digital passou por oscilações de preço muito fortes – e isso ainda acontece frequentemente. Na época do lançamento, um bitcoin valia centavos. Entre 2009 e 2011, a valorização foi de impressionantes 30 mil por cento.
Altas e baixas. Em dezembro de 2017, um bitcoin chegou a valer R$ 64 mil. Um ano depois, em dezembro de 2018, ele caiu para cerca de R$ 12 mil. Muitas altas e baixas vieram depois disso e, atualmente, um bitcoin vale, no momento em que escrevemos esta newsletter, cerca de R$ 232 mil. Quando você ler este texto, muito provavelmente o valor já será outro.
Especulação. Um dos motivos para tanta oscilação é, que assim como o mercado de ações, o de bitcoins também opera a partir da especulação. Ele é um ativo financeiro que funciona basicamente por meio de oferta e demanda. Se muitas pessoas vendem suas moedas, o preço despenca, e o contrário também acontece.