BRASÍLIA  AGENCIA CONGRESSO – “O PP quer participar das discussões e articulações das majoritárias, a definição das vagas ao Senado e vice governadoria. Mas não daremos ultimato ao governador Renato Casagrande.”

As declarações foram dadas ontem pelo ex-deputado federal e ex-secretário Marcus Vicente, presidente do Progressistas no ES, e também pré-candidato a federal.

Ele negou para a AGENCIA CONGRESSO que o partido deixaria o palanque do governador caso não fosse agraciado com uma das vagas da chapa majoritária.

A possível ‘debandada” circulou após o PP lançar nome para o Senado, do deputado Da Vitória, na quinta-feira.

Um integrante da sigla disse que se o PP ficasse sem espaço na majoritária “bateria asas em outra direção ou até mesmo carreira solo”.

O tema veio a debate logo após uma liderança socialista declarar que “Nem o PSB nacional, e muito menos o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP/AL) decidem os rumos da política capixaba”.

Quando esteve no ES por ocasião da filiação do deputado Da Vitória ao Progressistas, Lira defendeu que o PP tivesse espaço na chapa de reeleição do governador Casagrande.

A chapa do PP para Câmara Federal, nas eleições de outubro, tem, entre outros nomes, cinco que podem ser eleitos para três vagas. São os deputados Da Vitória, Neucimar Fraga, Evair Mello, Norma Ayub e Marcus Vicente.

Num primeiro momento essa chapa foi considerada a melhor criada antes do prazo de filiações, 2 de abril. Mas agora avalia-se que ela tem ‘muita gordura pra queimar”.

Dos 5 nomes mais viáveis, dois ou três podem não se eleger. Por isso Da Vitória teria sido lançado ao Senado por um movimento que partiu de dentro do chapa.

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