BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – O DEM que já foi PFL e tem suas origens no PDS da época do bipartidarismos dos anos de chumbo – durante o regime militar que tinha no MDB sua única oposição – vem se transformando na espinha dorsal do governo Bolsonaro.
Por pertencer a um partido novo, o PSL, sem quadros políticos expressivos, Bolsonaro está tendo que buscar ministros em outras siglas. Como deputado por vários mandatos, ele conhece muitos dos atuais membros do Congresso Nacional, o que facilita as escolhas.
No entanto, exstem os “oportunistas eleitorais”‘ que chegaram ao PSL para pegar carona na onda Bolsonaro – inclusive do Espírito Santo – estes estão sendo evitados no ministério.
SAÚDE – O deputado federal Luiz Henrique Mandetta, médico do Mato Grosso do Sul especializado em ortopedia pediátrica, será o novo ministro da Saúde.
Seu nome foi anunciado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro em um encontro com a Frente Parlamentar da Saúde e representantes das Santas Casas de todo o país.
Ele é o terceiro ministro do DEM, que se consolida como principal parceiro do novo governo. A pasta tem o segundo maior orçamento da Esplanada.
O DEM de Onyx Lorenzoni, tornou-se um dos pilares do governo. O deputado gaúcho está na Casa Civil, sala de controle da Esplanada, e que faz as conexões com o Congresso.
O DEM também está no Ministério da Agricultura, que comanda o bilionário setor do agronegócio – espinha dorsal da economia.
São três pastas de grande importância, o que fortalece a posição política da única deputada do DEM capixaba, Norma Ayub, e que acaba de ser reeleita, contra todas as previsões.
Com acesso aos novos ministros do seu partido, a deputada poderá ajudar muito o Espírito Santo, na interlocução com o governador Casagrande, do qual é aliada.