BRASÍLIA – A taxa de desocupação no Brasil subiu para 12,4% no trimestre encerrado em fevereiro. Apesar da alta de 0,9 p.p em relação ao trimestre anterior (setembro a novembro), a taxa ainda é menor do que a registrada no mesmo período em 2018 (12,6%).

Isso ocorreu porque eleição de Jair Bolsonaro trouxe esperança ao mercado. Mas a falta de ação do governo agora se traduz em dúvida. A falta de articulação politica no Congresso atrasa a recuperação econômica.

A população desocupada atingiu 13,1 milhões de pessoas em fevereiro. Alta de 7,3% em relação ao trimestre anterior (12,2 milhões). Na comparação com o mesmo período do ano passado, se manteve estabilidade.

s dados são da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) Contínua e foram divulgados nesta 6ª feira (29.mar.2018) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

RECORDE DE PESSOAS DESALENTADAS

A soma de pessoas que desistiram de procurar emprego registrou recorde na série histórica. No final de fevereiro, os desalentados eram 4,9 milhões de pessoas (alta de 275 mil pessoas em 1 ano).

A população subutilizada também registrou recorde na série histórica.  As pessoas que têm emprego, mas gostariam de trabalhar mais horas e trabalhadores que estão desocupados, mas não conseguem procurar emprego somaram 27,9 milhões.

Em relação ao trimestre de setembro a novembro, a taxa registrou alta de 3,3% (27 milhões). Na comparação com o mesmo período de 2018, o número subiu 2,9%.

O número representa uma taxa de subutilização da força de trabalho de 24,6%, o maior desde o início da série histórica do IBGE, em 2012.

Com informações do Poder 360

O ‘articulador político’ Onix Lorenzoni não conseguiu se impor perante o Congresso e os projetos não andam.
















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