BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – As eleições municipais – que estão na reta final – e a sucessão nas presidências da Câmara e Senado contaminaram a pauta de votação do Congresso e nada avança.
Os últimos movimentos dos partidos e de alguns personagens importantes em relação à Presidência da Câmara dos Deputados terminaram embolando votações estratégicas na Casa.
Ontem a CCJ tentou votar anistia para os baderneiros de 8 de janeiro – que destruíram as sedes dos Três Poderes – mas a pauta só avançou porque era de interesse dos bolsonaristas que controlam a Comissão de Constituição e Justiça.
Enquanto os parlamentares estão em suas bases – tratando de suas reeleições para 2026 – estão paradas a reforma tributária e a solução para as emendas, além de diversos outros projetos.
O ministro do STF Flávio Dino deixou nas mãos do Congresso o prazo para dar transparência às emendas impositivas.
Agora, ficará tudo suspenso até que eles apresentem a proposta. A pressão, daqui para frente, será dos parlamentares, ávidos por liberar os recursos.
Mas tudo só voltará à normalidade em novembro, após o segundo turno da eleição municipal. Até lá, esforço concentrado é para ‘inglês ver’
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