BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – O deputado federal Evair de Melo, ex-PV, se filiou ontem (dia 3) ao Progressista (PP), conforme foi antecipado pelo grupo de whastsapp da Agência Congresso.
Mas só nesta quarta (04) foi divulgado oficialmente. No pacote veio a vice-presidência da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara. Mas vice não apita.
”Vou para um novo partido que nos dará a estrutura necessária para continuarmos em defesa da agropecuária e do cooperativismo, molas mestras do nosso mandato”, disse Evair. Mas o mandato praticamente já acabou.
No segundo semestre praticamente não haverá sessão por causa da eleição. Antes tem a Copa do Mundo e os festejos juninos. Bancada do Nordeste não aparece em Brasília e quebra o quórum.
FUNDO ELEITORAL
Evair nega que a mudança tenha sido determinado pela oferta feita pelo PP, de liberar de R$ 1,5 milhão a R$ 2 milhões para cada detentor de mandato buscar a reeleição. “Não tratei disso”, afirmou.
Os recursos são do Fundo Eleitoral. Mas a briga dos partidos em busca de deputados – para fortalecer suas bancadas – rola desde quando a janela partidária foi aberta.
Lelo Coimbra, por exemplo, do MDB, terá R$ 1,5 milhão do seu partido. Vidigal do PDT R$ 2 milhões. O valor menor que uma legenda média está liberando é de R$ 1 milhão.
Enquanto isso os novatos terão que se virar com R$ 100 mil a R$ 300 mil, do Fundo Eleitoral, de acordo com cada legenda. Esse fundo tem menos recursos. Essa será a primeira eleição com financiamento público de campanha.
PSL -O deputado Carlos Manato, por exemplo, que foi para o partido de Bolsonaro, terá R$ 400 mil. Jorge Silva, que foi para o SD, terá R$ 1,2 milhão.
“Quero registrar a minha profunda gratidão ao Partido Verde, por ter me dado a oportunidade de representar os capixabas até o presente momento, agremiação esta que sempre me deu total liberdade e apoio para defender os interesses do Estado do Espirito Santo em Brasília,” disse o parlamentar capixaba.
A filiação foi prestigiada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pelos ministros da Agricultura, Blairo Maggi; das Cidades, Alexandre Baldy; e da Saúde, Gilberto Occhi; além do presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Rodrigo Sergio Dias.
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