Os dois federais mais votados em 2018 não precisaram de coligação

BRASÌLIA – AGENCIA CONGRESSO – Deputado mais votado no Espírito Santo para a Câmara Federal em 2018, o jornalista e apresentador Amaro Neto (PRB), diz que votou a favor da volta das coligações – ontem na Câmara Federal – por duas razões.

A primeira porque os partidos tiveram dificuldade de montar chapas na eleição municipal de 2020. “E segundo porque era uma decisão conjunta do partido”, disse em entrevista a AGENCIA CONGRESSO.

Amaro obteve quase 100 mil votos de frente, em 2018, em relação ao segundo colocado, Felipe Rigoni. Tanto ele quanto Rigoni não devem ter dificuldades para se reelegerem. Veja a relação dos eleitos:

  • Amaro Neto (PRB): 181.813 votos
  • Felipe Rigoni (PSB): 84.405 votos
  • Da Vitória (PPS): 74.787 votos
  • Helder Salomão (PT): 73.384 votos
  • Sergio Vidigal (PDT): 73.030 votos
  • Dra. Soraya Manato (PSL): 57.741 votos
  • Norma Ayub (DEM): 57.156 votos
  • Foletto (PSB): 55.957 votos
  • Lauriete (PR): 51.983 votos
  • Evair de Melo (PP): 48.412 votos

 SEM DEFINIÇÃO

Partidário, Amaro não se coloca como candidato a reeleição, embora todo o mercado político capixaba saiba disso. Ele afirma que o partido vai se reunir em outubro para decidir essa e outras questões.

” O Republicanos tem situações distintas em cada estado. No ES em 2018 na coligação com o PSL e PL, elegemos três deputados. Um de cada partido.”, lembrou.

As deputadas Lauriete (PL) e Soaraya Manato (PSL) não teriam sido eleitas sem os votos dados a Amaro. Ontem as duas também votaram a favor da volta das coligações.

Já no parlamento a atuação das duas – após quase três anos de mandato – é muito fraca e inexpressiva.

O deputado Neucimar Fraga, por exemplo, teve mais votos que Lauriete, um total de 53.787 votos, mas ficou na suplência.

Assumiu devido a eleição de Sérgio Vidigal para prefeitura. E Lelo Coimbra (MDB) teve 52.765 votos, mais que Evair e Lauriete. Também ficou fora numa eleição em que ninguém acreditaria que ele iria perder.