BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Depois de ganhar importantes ministérios do governo Bolsonaro, o DEM, ex-PFL e ex- Arena, ganhou o comando da Câmara e Senado.

O partido de Ronaldo Caiado (GO) e Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), se fortalece para suceder o próprio Jair Bosonaro na presidência da República.

Bolsonaro já declarou que não pretende disputar a reeleição em 2022. E o deputado Rodrigo Maia (RJ) presidente da Câmara pela terceira vez, sonha com o Palácio do Planalto.

Deprimente  – A disputa no Senado entre a velha política representada por Renan Calheiros (MDB) contra a “nova política” resultou num espetáculo deprimente para o país.

Senadores conseguiram superar a Câmara dos Deputados em ‘baixarias’. Os velhos acabaram jogando a tolha e Renan desistiu do quinto mandato como presidente do Senado e do Congresso.

Foi ‘traído’ por vários representantes da velha política, senadores do MDB, PSDB e PSD. Davi Alcolumbre acabou foi eleito presidente do Senado Federal, com 42 votos, para os próximos dois anos.

Depois da sessão tumultuada de ontem, que precisou ser adiada para este sábado (2/2), os senadores retornaram ao Plenário do Senado Federal a fim de concluir a eleição da nova Mesa Diretora da 56ª Legislatura, com 16 bancadas.

Contudo, a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, determinando o voto fechado, atrasou o início da sessão, que estava previsto para às 11h.

OS TRÊS CAPIXABAS

Rose de Freitas ( de costas) votaria no candidato do seu partido, o Podemos. Mas o senador Alvaro Dias desistiu para ajudar na eleição de Alcolumbre. Ela acabou votando no novato Angelo Coronel (PSD-BA) que teve oito votos.

A senadora defendeu o voto aberto. Foi procurada pelo senador Renan Calheiros (AL) mas disse que não poderia votar no alagoano porque seu partido tinha candidato.

Marcos do Val (PPS) e Fabiano Contarato (REDE) se derem bem. Apoiaram Davi, abriram os votos e devem receber tratamento diferenciado do novo presidente.

Para os dois que chegam, é mão na roda, pois podem relatar projetos importantes, ou mesmo presidir comissões de peso político.