BRASÍLIA – AGÊNCIA CONGRESSO – Embora o paraibano Hugo Motta (Republicanos) tenha se apresentado como candidato de consenso, do governo e oposição, para presidir a Câmara, o martelo ainda não foi batido.
Qualquer decisão sobre a eleição, tanto na Câmara, como no Senado, passa pelo resultado das eleições municipais de outubro.
E se o presidente do Senado for do União Brasil, o da Câmara deverá ser de outra legenda.
PSD e União vem conversando sobre a formação de uma chapa para as duas Casas. O senador Davi Alcolumbre está em campanha há quatro anos.
Se a candidatura de Alcolumbre for abalroada no caminho e o senador Otto Alencar (BA) ganhar fôlego por lá, o PSD pode desistir da Câmara.
Por outro lado, os eleitores bolsonaristas não se mostram confortável em apoiar um candidato que chegue com a chancela do governo.
Mas eleição de Mesa no Legislativo prevalecem os acordos. E cada voto tem um preço.
Os parlamentares não querem saber de fechar apoios a qualquer pré-candidato a presidente da Câmara antes de conhecer a força que virá das urnas, em outubro.
É preciso primeiro saber quem ganha e quem perde nas cidades onde os federais se elegem.
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