BRASÍLIA -AGÊNCIA CONGRESSO – Brasília nunca viveu dias tão secos com o ar contaminado por fumaça das queimadas desde a sua fundação. E chuva só mesmo em outubro.
É a segunda pior seca da história, com 149 dias sem chuva. Mas nas secas anteriores não existia o agravante da fumaça. O evento extremo fez o Distrito Federal mudar sua rotina em setembro.
Nos últimos dias, uma onda de calor elevou a temperatura acima dos 30ºC por vários dias seguidos, com o ápice, na terça-feira, quando os termômetros marcaram 35,3ºC, a maior do ano.
Desde domingo, incêndios florestais provocaram uma nuvem de fumaça e poeira, levando dezenas de pessoas com problemas respiratórios aos hospitais.
Escolas e universidades, na Asa Norte, suspenderam as aulas, após crianças desmaiarem devido a baixa umidade do ar.
Além do resgate das máscaras, para driblar o ar poluído do início da semana — a medição, ontem, considerou a situação moderada —, os brasilienses intensificaram medidas típicas desta época, como o uso de umidificadores e suspensão de atividades físicas.
A corrida às piscinas e ao Lago Paranoá aumentou enquanto a capital espera pelo retorno das chuvas, que deu sinais, ontem à noite, em Águas Lindas (GO).
Com CB
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