BRASÍLIA – Levantamento feito pelo Estado mostra que um terço do Congresso eleito é acusado de crimes como corrupção, lavagem de dinheiro, assédio sexual e estelionato ou é réu em ações por improbidade administrativa com dano ao erário ou enriquecimento ilícito.
No total, são 160 deputados e 38 senadores. Os casos tramitam nos Tribunais de Justiça dos Estados, na Justiça Federal, no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal.
Entre os alvos estão nomes como os atuais senadores e deputados eleitos Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Aécio Neves (PSDB-MG).
Além de petistas e tucanos, há ainda integrantes do PSL, o partido de Jair Bolsonaro, e de outras 21 legendas – apenas seis partidos não elegeram pessoas investigadas ou acusadas na Justiça.
Ao todo, os parlamentares respondem a 540 acusações. As mais comuns são lavagem de dinheiro, corrupção e crime eleitoral.