BRASÍLIA – O senador Esperidião Amin (PP-SC) apresentou, nesta quarta (18), durante sessão remota, requerimento assinado por quatro senadores, destinado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que o órgão não reproduza o novo método de contagem de votos centralizado no 2º turno da eleição.

Na apuração do primeiro turno, as seções eleitorais enviaram seus dados aos tribunais regionais eleitorais (TREs) e, estes, remeteram ao TSE, em Brasília, que anunciou os resultados.

O senador sugeriu a retomada do antigo procedimento de apuração, com participação efetiva dos TREs. Esse é um desejo também de vários tribunais regionais.

Para o senador, isso foi “um equívoco absolutamente injustificável”, que resultou num atraso reconhecido pelo presidente do TSE, de mais de duas horas, por essa centralização de dados.

O parlamentar ressaltou que o novo método de soma de votos causou uma série de questões e críticas sobre a apuração.

“O povo brasileiro merece a nossa solidariedade e até o nosso aplauso pela média do comportamento, que foi muito distinto, cujo espírito pacífico representou, acima de tudo, democracia. Mas que o TSE evite essa centralização, que não fez bem à apuração das urnas no dia 15 de novembro”, declarou.

Requerimento  

RQS 2.697/2020 foi apresentado pelo senador Esperidião Amin juntamente com os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Soraya Thronicke (PSL-MS) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO).

Na justificativa do documento, Esperidião Amin observa que o Brasil vinha sendo reiteradamente reconhecido como exemplo mundial na apuração de votos durante os pleitos eleitorais.

Com a decisão administrativa do TSE, os tribunais regionais eleitorais “passaram a não desempenhar a função anterior de totalização, ocupando-se somente em enviar os dados ao TSE”.

Com informações da Agência Senado