Lava Jato: Eleição para Câmara Federal terá muitas surpresas

BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Apesar da Lava Jato, a campanha política de 2018 já está na rua. Deputados estão visitando municípios e se apresentando como possíveis candidatos, mesmo antes de definidas as regras do próximo pleito.

Dentro deste cenário de incertezas, políticos ouvidos pela Agência Congresso apresentaram alguns prognósticos que podem se concretizar ou não. Principalmente porque não excluem seus nomes.

Dos atuais dez deputados federais do Espírito Santo, foi consenso entre os entrevistados que apenas dois têm a reeleição garantida, Sérgio Vidigal (PDT) e Lelo Coimbra (PMDB).

Os demais terão que correr atrás de votos. Dos dez deputados, apenas Norma Ayub (DEM) pode não disputar a reeleição. Givaldo Vieira (PT) talvez concorra a uma vaga na Assembleia Legislativa porque não tem chance de reeleição.

O deputado estadual Da Vitória (PDT) fala em concorrer a Câmara mas tem forte concorrente em Colatina, Paulo Foletto (PSB). Mas o socialista que preside o PSB vem registrando quedas em suas últimas votações.

Já o vice governador César Colnago (PSDB) é nome certo para compor a próxima bancada federal, caso concorra. Ele já está em campanha pelo interior do Estado, principalmente no sul, região do ES com menor número de candidatos.

Paulo Hartung deve disputar a reeleição, o que fez com que Colnago voltasse a correr o estado. Além de Colnago, o governador deve apoiar seu secretário Octaciano Neto (Agricultura) e Lelo Coimbra (fiel aliado) para a Câmara.

Esse cenário, no entanto, não leva em consideração os novos candidatos que vão surgir durante a campanha, e que podem tomar as vagas dos veteranos, como do deputado estadual Sérgio Majeski (PSDB). Principalmente depois que a Lava Jato jogou a classe política em completo descrédito.

Alguns dos candidatos a Câmara Federal 

Faixa de 80 mil votos – Vidigal, Lelo, Majeski.

De 70 mil votos – Colnago, Amaro, Foletto, Manato.

De 60 mil – Helder, Vicente, Neucimar, Jorge Silva, Octaciano, Evair.