BRASÍLIA – AGÊNCIA CONGRESSO –  Na Semana Mundial do Meio Ambiente, o deputado Givaldo Vieira (PT) elogiou o ex-governador Renato Casagrande (PSB), e criticou o presidente dos EUA, Donald Trump.

A fala do parlamentar capixaba foi hoje durante sessão ordinária da Câmara Federal:

“Infelizmente temos pouco a comemorar e temos bastante a lamentar em mais este ano que passamos, agora na Semana do Meio Ambiente”, afirmou.

O deputado lembrou que há poucos dias, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a retirada dos EUA do Acordo de Paris, que trata da redução da emissão de gases de efeito estufa no planeta.

“Os Estados Unidos são o segundo maior emissor de gases de efeito estufa. A decisão do presidente visa exclusivamente a atender interesses econômicos de indústrias petrolíferas, indústrias de carvão daquele País, colocando em risco a existência das populações futuras em todo o nosso globo”, atacou.

Givaldo disse ainda que enquanto isso, no Brasil, se assiste à tentativa de avanço das fronteiras agrícolas do agronegócio sobre Áreas de Proteção Ambiental.

“À forte pressão sobre populações tradicionais, indígenas e outras, para que deem lugar a uma ânsia pelo aumento da produção agrícola do agronegócio no País em detrimento do meio ambiente”.

“Nós, desde que chegamos a esta Casa, temos a preocupação com a questão ambiental, que tem marcado nosso mandato. O Espírito Santo sofre desde 2014. Está, portanto, no quarto ano da sua mais grave crise hídrica, com restrição de água disponível à população, à agricultura”.

“Em que pese os esforços que foram feitos no nosso Estado pelo Governo passado, — quando fui Vice-Governador do então Governador Casagrande, criamos vários projetos de reservatórios de água, licitamos e iniciamos obras importantes —, ainda não foi dado segmento a esse projeto pelo atual Governo do PMDB”.

“É preciso um investimento em reserva de água no Espírito Santo, para que possamos proteger a população capixaba e dar oportunidade para que a agricultura, tão atingida pela restrição de água, possa continuar produzindo, sobretudo no Espírito Santo, que tem o seu território marcado pela presença da agricultura familiar”, concluiu