BRASÍLIA – O Brasil viveu duas crises de saúde durante a Primeira República. Em 1904, foi a Revolta da Vacina. Não foi simples criar, no país, a cultura da vacinação.
Mas foi tão bem criada que o Brasil se tornou referência — e isto devemos a um tipo ímpar, o sanitarista Oswaldo Cruz.
Depois, entre 1918 e 19, foi a Gripe Espanhola. Matou, até, o presidente da República — Rodrigues Alves, que estava de quarentena quando morreu.
Aquela pandemia matou 300 mil brasileiros. Rodrigues Alves foi eleito presidente da República em 1 de março de 1902, obtendo 592.039 votos contra 42.542 de seu principal competidor Quintino Bocaiúva.
O vice-presidente eleito foi Francisco Silviano de Almeida Brandão, que faleceu, sendo substituído por Afonso Pena.
O governo Rodrigues Alves foi muito bem sucedido financeiramente. O presidente dispunha de muito dinheiro, já que seu governo coincidiu com o auge do ciclo da borracha no Brasil, cabendo ao país 97% da produção mundial.
Em 1903, Rodrigues Alves comprou a região do Acre da Bolívia, pelo Tratado de Petrópolis – processo conduzido pelo então diplomata José Maria da Silva Paranhos Júnior (barão do Rio Branco).
Deixou a presidência com grande prestígio, sendo chamado “o grande presidente”.
fonte wikipedia