BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Um levantamento feito pela Agência Congresso com presidentes de partidos, candidatos e lideranças políticas, sobre as eleições de outubro, resultou na tabela abaixo.

Uma lista dos candidatos com chances de serem eleitos deputados federais porque largam com pelo menos 50 mil votos, cada um. Óbvio que podem ocorrer surpresas. E muitos vão depender das coligações a serem firmadas e do financiamento público.

Mas quem não tiver 50 mil votos dificilmente terá condições de conquistar uma das dez cadeiras do ES na Câmara. Resultados de eleições anteriores mostram ser essa a premissa básica.

Os atuais detentores de mandato (deputados federais) concorrem com muito mais possibilidades porque serão financiados por seus partidos.Leia www.agenciacongresso.com.br/diap-avalia-que-maioria-dos-deputados-vai-se-reeleger/

O MDB, por exemplo, já anunciou que dará R$ 1,5 milhão para cada deputado federal da sigla. Sergio Vidigal também vai ‘forrado’ pelo PDT. O partido calcula dar R$ 2 milhões para a campanha. São recursos dos Fundos Eleitoral e Partidário.

O mesmo beneficio se aplica ao PSB de Foletto, ao SD ou PLS de Carlos Manato, o PT de Helder e o PHS de Jorge Silva. A renovação politica vai esbarrar na falta de recursos.

Os candidatos sem mandato vão ter que se virar porque o financiamento privado está proibido. E presidente de partido-candidato a reeleição dificilmente vai dividir o bolo com os novatos.

DINHEIRO DO PMDB

Presidente estadual do MDB, o deputado federal Lelo Coimbra vai poder contar com R$ 1,5 milhão do Fundo Eleitoral para usar em sua campanha pela reeleição.

A direção nacional do partido decidiu que esse valor será disponibilizado para todos deputados do partido que forem disputar a reeleição. Já os candidatos ao Senado poderão contar com R$ 2 milhões, cada um.

A mesma sorte, no entanto, não terão os candidatos sem mandato. Vão depender do Fundo Partidário. “Ainda vamos nos reunir para definir o processo de financiamento dos candidatos sem mandato, e os deputados estaduais”, afirmou Lelo para a Agência Congresso.

Candidatos que devem larga com mais de 50 mil votos

Sérgio Vidigal PDT – Terá votação menor que 2014 que foi de 161.744.

Lelo Coimbra – PMDB – Também deve se reeleger. Foi 2º mais votado em 2014 – 94.759

Helder Salomão – PT – Terá reeleição difícil.É ele ou Coser – 83.967

Neucimar Fraga -PSD – Sem Rodney e Max em Vila Velha deve garantir eleição.

Paulo Foletto – PSB – Deve se reeleger com votação bem menor que 2014 – 88.110

Carlos Manato – SD ou PSL – Deve repetir votação de 2014, 67.631 mil votos.

César Colnago -PSDB – Se não for candidato a vice governador, tem chances.

Otaciano Neto – PSDB – É avaliado mas vai depender da coligação tucana.

Jorge Silva – PHS – Pode voltar. Tem São Mateus como base. Obteve 69.880

Da Vitória – PPS – Com apoio da máquina municipal, PMV, deve ser eleito.

João Coser – PT – É avaliado como nome viável do PT, mas depende de coligação.

Givaldo Vieira. Filiado ao PC do B, tem mais chance para estadual.50.928 Votos

Marcus Vicente PP – conseguiu ampliar sua penetração no ES com o atual mandato.

Gilson Lopes PR – Se ficar no PR vai servir de escada para Lauriete, mulher de Magno.

Lauriete – PR – É bem avaliada e deve se eleger. Mas vai depender da coligação.

Evair Melo – Vai depender da coligação. Na última teve 48.829

Luiz Paulo – PPS – Se o PPS eleger dois, será o segundo. Mas não sai eleito de Vitória.

Sandro Locutor PROS – Confia que Paulo Hartung vai lhe ajudar a derrotar Helder.

Norma Ayub – DEM -Não definiu reeleição. Mas será difícil repetir votação de 64.969

Guto Lorenzoni – PP – É o candidato de Audifax para federal. Mas se for para REDE pode perder o mandato de vereador, segundo avisa Marcus Vicente, presidente do PP.