BRASÍLIA – AGÊNCIA CONGRESSO – O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, exonerou o ex-deputado Carlos Manato (PSL) da chefia da Secretaria Especial para a Câmara da Casa Civil.

Conforme publicado pelo Antagonista, o ministro avaliou que Manato não estava ajudando na articulação com o Legislativo.

Entretanto, o ex- deputado afirma que “o ministro é centralizador, quer fazer tudo sozinho, e a culpa não pode ser nossa, porque eu só fazia o que ele mandava.”, explicou para jornalistas de Brasília.

O ex-parlamentar e presidente do PSL no ES tentou indicar uma saída honrosa para sua demissão, dizendo que vai para o MEC.

Mas seu ato de exoneração não veio acompanhando da nomeação. Disse que foi convidado para assumir a assessoria parlamentar do Ministério da Educação. 

Manato acusa Onyx

Manato disse ainda que sua vida é pública, e sempre será investigado, mas alega não ter nada a esconder “eu sou investigado, fui candidato majoritário ao governo do ES, então tudo que eles [imprensa] possam pesquisar eles já pesquisaram e não encontraram nada, não foi como com o Onyx [Lorenzoni] que descobriram o caixa dois e ele teve que admitir.”

Bancada não sabia

O coordenador da bancada, deputado Da Vitória, que esteve ontem na Casa Civil – antes de retornar para o ES no mesmo vôo de Manato – disse que a demissão do capixaba foi uma surpresa para ele.

“Fui a Casa Civil reclamar que a bancada não tem sido avisada adequadamente das agendas do governo federal no Estado. Já tivemos duas visitas de ministros Agricultura e Infraestrutura e alguns parlamentares sequer foram comunicados”, disse para a Agência Congresso.

O deputado Evair Melo (PP) disse estranhar a demissão. Sobre o MEC ele sugere aguardar. Já a deputada Norma Ayub (DEM) já tinha ouvido falar em demissões na Casa Civil através de uma ex-parlamentar paulista que também ocupa secretaria no governo Bolsonaro.