Abelardo Lupion (DEM) ex-deutado nomeado por Onyx Lorenzoni para a Secretaria Especial para a Câmara da Casa Civil

BRASÍLIA – AGÊNCIA CONGRESSO – O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, nomeou o ex-deputado Abelardo Lupion (DEM/PR) para a vaga que era do ex- Carlos Manato (PSL/ES), de secretário da chefia da Secretaria Especial.

Lupion é paranaense, tem 66 anos e assume o cargo após a exoneração do ex-deputado Carlos Manato (PSL) na última sexta-feira (7). O novo indicado é amigo pessoal do ministro e é aliado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Abelardo Lupion (DEM) e Rorigo Maia (DEM)


Abelardo foi deputado de 1991 a 2015 e passou por três partidos (PFL-PR, PRN-PR e DEM-PR), atualmente exerce o cargo de vice presidente do Democratas Nacional. Lupion foi líder da bancada ruralista na Câmara e é pai do deputado federal Pedro Lupion (DEM-PR).

O novo secretário terá um grande trabalho pela frente, pois, conforme publicado pelo Antagonista, Manato foi exonerado por incompetência, e sobra para Lupion recuperar o tempo perdido.

Não funcionava

Para alguns deputados da base governista, o ministro chefe da Casa Civil disse que o presidente do PSL do Espírito Santo não funcionava como articulador do governo.

Manato só trabalhava de terça a quinta-feira, expediente que cumprem os deputados federais. E teria sido demitido por telefone, conforme afirmaram deputados do PSL para o site o Antagonista.

O ex-deputado assumiu o cargo em janeiro e recebia um salário de R$ 17.327,65 por mês. Um dos assessores parlamentares de Manato, Lazaro Gilvano de Deus Silva, também foi exonerado da Casa Civil.

Lazaro Gilvano foi assessor parlamentar de Manato de 2013 a 2017. No curto período em que trabalhou na Casa Civil, recebia R$ 13.623,39. 

Além de Manato, outros quatro ex-deputados federais foram demitidos nesta segunda-feira (10).

Laudivio Carvalho (Pode-MG), Marcelo Delaroli (PL-RJ), Keiko Ota (PSB-SP) e Professor Victorio Galli (PSL-MT) foram exonerados “a pedido” do cargo de assessor especial da Secretaria Especial para a Câmara da Casa Civil.

Colocar (a pedido) é uma praxe para evitar constrangimento aos demitidos.