VITÓRIA – O julgamento do processo por nepotismo contra o ex-prefeito da Serra, deputado federal Sérgio Vidigal (PDT), que disputa a reeleição em outubro, dificilmente será decidido antes das eleições do próximo dia 7.

O julgamento já foi adiado 20 vezes pelo Tribunal de Justiça do ES, caso inédito na justiça capixaba. A ação de improbidade administrativa – na Terceira Câmara – tem o nº 201301642939).

Vidigal foi condenado pela pratica de nepotismo. O atual deputado foi condenado em 1ª instância e caso o resultado se mantenha, ele será enquadrado na Lei da Ficha Limpa e ficará inelegível. Mesmo caso do ex-presidente Lula.

O pedetista ainda pode ser condenado ao pagamento de R$ 1.486,080 a título de ressarcimento e multa.

O processo foi movido pelo Ministério Público do ES e pelo Município da Serra, que acusa Sérgio Vidigal de nomear a irmã Maria Emília ao cargo de assessora especial CCI no período do seu 3º mandato (2009-2012) a frente da prefeitura.

A ação foi iniciada em 2013 e Vidigal foi condenado na 3º Vara da Fazenda Pública Estadual. O processo está na pauta dos desembargadores desde o dia 10 de abril, mas vem sofrendo adiamentos sucessivos.

O relator do processo é o desembargador Samuel Meira Brasil Júnior. No parecer que o condenou a Justiça decretou a suspensão dos direitos políticos por 5 anos.

Por isso, a decisão de 2º instância é aguardada com expectativa pelo mercado político porque mudar o cenário das coligações para Câmara Federal.

Vidigal pode ser eleito e não tomar posse, o que abriria vaga para o primeiro suplente da sua coligação.(PSDB, DEM, PDT, PRP, PSD e SD)