GUARAPARI – AGENCIA CONGRESSO – Uma cerveja mineira produzida em Belo Horizonte e que teria causado a morte de uma pessoa e deixou outras oito doentes pode ter chegado ao Espírito Santo levada por turistas mineiros para Guarapari.

Em laudo preliminar, a perícia de MG indica que pacientes sofreram intoxicação por substância usada em processo de refrigeração; em amostras de dois lotes da marca Belorizontina, da Backer, foi detectada presença de dietilenoglicol.

A Polícia Civil e a vigilância sanitária informaram que perícia em amostras de cerveja encontrou substância tóxica compatível com os quadros clínicos desenvolvidos por oito pessoas (uma delas morreu na terça-feira), todas ligadas ao Bairro Buritis, na Região Oeste de Belo Horizonte.

O composto orgânico dietilenoglicol, também conhecido como éter de glicol, usado no processo de refrigeração na indústria de cerveja, foi encontrado em dois lotes (L11348 e L21348) do rótulo Belohorizontina, da cervejaria Backer.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), informou que, diante do laudo “que comprova a presença de substância tóxica em cerveja consumida por pacientes internados em estado grave, em Belo Horizonte” convocou a força-tarefa envolvida na investigação “para definição dos encaminhamentos médicos

Guarapari

A cidade saúde recebe em janeiro mais de 200 mil turistas. A maioria chega de carro pela BR 262 e muitos trazem sua própria bebida. A garrafa da cerveja Backer Belorizontina pilse de 600 ml custa apenas R$ 11,90.

Na fronteira dos dois estados não existe nenhum tipo de fiscalização. Às autoridades capixabas só cabe alertar para o risco desses dois lotes contaminados.

Em nota, a Backer informou ser preciso ressaltar que “a substância não faz parte do processo de produção da cerveja Belorizontina”.

Mas que “por precaução, os lotes em questão – L1 1348 e L2 1348 – citados pela Polícia Cilvil, e recolhidos na residência dos consumidores citados, serão retirados imediatamente de circulação, caso ainda haja algum remanescente no mercado”.

Os lotes com as cervejas contaminadas somam 66 mil garrafas