BRASÍLIA – Além dos manifestantes que foram a Curitiba, o ex-presidente Lula recebeu na capital paranaense nesta quarta-feira o apoio de dezenas de políticos.

Quase todos do PT, e pelo menos 11 deles com outro ponto em comum além do
partido: também são alvos da Operação Lava-Jato.

Numa foto feita antes de ele entrar no prédio da Justiça Federal, posam ao lado de Lula, além da ex-presidente Dilma Rousseff, dezenas de outros apoiadores.

Cerca de 20 dos 49 deputados do PT na Câmara teriam viajado de Brasília a Curitiba para prestar solidariedade. Com passagens pagas com dinheiro público.

Relação dos caras de pau
Gleisi Hoffman (à direita de Dilma) – Ré no STF, ré, acusada de receber dinheiro de
propina como doação eleitoral, em troca de vantagens. Segundo o MPF, Gleisi teria
recebido R$ 1 milhão de dinheiro desviado da Petrobras.

Marco Maia (deputado PT-RS) – Acusado de corrupção e lavagem de dinheiro em dois inquéritos. Num, acusado de cobrar propina quando presidia a Trensurb; e noutro, de ter
recebidoR$ 1,35 milhão para campanha de 2014.

Deputado José Guimarães (PT-CE, encoberto por Lula) – Acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. Teria recebido R$ 380 mil para facilitar a contratação da IT7 Sistemas pela Caixa Econômica Federal (CEF).

Deputado José Mentor (PT-SP, de cabelo branco, atrás de Lula) – Acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. Teria recebido propina de R$ 97 mil para agilizar financiamento entre e empreiteira Engevix e o Banco Nacional do Nordeste.

Deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ, atrás, entre Dilma e Lula) – Acusada de corrupção passiva e lavagem em sua delação, o ex-presidente da Trasnpetro diz que coletou.

Zeca Dirceu (PT-PR, agachado, de paletó e camisa rosa) – Acusado de corrupção passiva e
lavagem de dinheiro, por ter recebido dinheiro para duas campanhas a pedido de seu
pai, José Dirceu, cuja influência daria vantagens indevidas aos doadores.

Jorge e Tião Viana (ambos à esquerda, de paletó) – Acusados de falsidade ideológica eleitoral: caixa 2 sem vantagem indevida citada como troca. Jorge teria pedido à Odebrecht R$ 2 milhões para a campanha de Tião ao governo do Acre em 2010.

Deputada Maria do Rosário (PT-RS, à direita de Marco Maia) – Investigada por suporta
falsidade ideológica eleitoral: caixa 2 (R$ 150 mil da Odebrecht em 2010), sem vantagem indevida citada.

Vicentinho(PT-SP, à frente de Rosário) – Acusado de falsidade ideológica eleitoral: caixa 2 (R$ sem vantagem indevida citada Teria recebido R$ 30 mil da Odebrecht em 2014.

Com informações da Agência Globo