BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO –  O presidente Jair Bolsonaro deverá ficar neutro nas eleições municipais deste ano.

Pelo menos é isso que estão aconselhando seus líderes no Congresso Nacional. Como ele ainda não tem um partido, não tem responsabilidades sobre eleger quem quer que seja.

E seus filhos não podem ser candidatos — estão inelegíveis para outros cargos porque o pai é presidente. Apenas Carlos Bolsonaro pode disputar a reeleição por ser vereador no Rio.

Nesse cenário, há dentro do Congresso e do futuro partido quem defenda que o presidente não corra tanto para formar logo o Aliança pelo Brasil.

Ele sempre poderá dizer que não pode ter candidatos por causa das regras eleitorais. E, depois, poderá levar os prefeitos eleitos para o seu lado, sem precisar se esforçar para apoiar ninguém. (CB).

Desta forma seu Aliança já nasceria forte para 2022, quando pretende disputar a reeleição com outro vice, se possível o ministro da Justiça Sérgio Moro, como o próprio Bolsonaro deixou escapar numa entrevista ao SBT.

Se prevalecer esse cenário, o que restou do PSL no ES vai para o pleito de 2020 enfraquecido. Da mesma forma o novo partido, o Aliança, que provavelmente nem disputará o pleito municipal.

O resultado da eleição de 2020 vai impactar o resultado da eleição de 2022.